Foram sementes em terra dura. Virtudes que precisei encontrar dentro de mim quando tudo era desafio.
São o florescer depois do inverno, a sabedoria que vem com o tempo e com o amor-próprio reencontrado.
Este não é apenas um tecido.
É um trapo com alma.
É a memória costurada dos lugares por onde caminhei — por dentro e por fora.
Durante anos, fui sendo chamada por palavras.
Algumas batiam à porta como socos; outras sussurravam no silêncio do tempo.
E fui percebendo: cada uma delas era um pedaço perdido de mim que precisava ser integrado.
Palavras que me transformaram. Que me ensinaram a cuidar do que ninguém via.
Primeiro, vivi-as.
Agora, abro a porta para que tu — se assim escolheres — as vistas também.